Relacionamentos virtuais: Estamos fazendo certo?
Na carona do artigo de ontem sobre redes sociais: Qualidade ou quantidade?Colaciono duas notícias da semana passada onde as redes sociais foram
amplamente utilizadas para conseguir algo em favor de uma pessoa.
No
primero caso, duas irmãs de uma família criaram uma página no facebook
pedindo um cachorro ao seu pai e este concordou que se elas conseguissem
um milhão de curtidas (likes) ele daria o cãozinho. Elas conseguiram
com folga:
Duas irmãs da costa leste dos Estados Unidos criaram uma página no Facebook com o objetivo de conseguir um milhão de votos de curtir. Em troca, o pai delas as presentearia com um filhote de cachorro.
As
duas irmãs (elas não revelaram seus nomes) fazem parte de uma família
com cinco filhos, que perdeu seu cachorro há alguns meses, vítima de um
câncer.
Segundo elas, a ideia surgiu quando elas viram um casal de irmãos fazendo algo semelhante na rede social.
As
meninas então propuseram a ideia para seu pai, que afirmou que as daria
um novo cão caso elas conseguissem um milhão de votos.
As
meninas então criaram um cartaz anunciando o desafio e fizeram uma
foto, utilizada como imagem de capa da página Two girls and a puppy.
No
total, elas já publicaram a imagem três vezes. Apenas a primeira delas
foi curtida 1,8 milhão de vezes. As outras duas acumulam mais de 900 mil
votos cada.
As
garotas vão ganhar um novo cachorro. O pai das meninas deve passar
ainda hoje em um abrigo ou ONG para escolher um novo animal. Elas não
querem um animal comprado.
Já
o segundo exemplo é menos light: Um garoto publicou uma foto com sua
amiga dizendo que se tivesse mais de 1 milhão de curtidas ela faria sexo
com ele:
O norueguês Petter Kverneng utilizou o Facebook para fazer um pedido inusitado por meio da rede social.
Kverneng
publicou uma foto ao lado de sua amiga Catherine dizendo que, caso ele
conseguisse um milhão de votos de curtir na imagem, ela toparia fazer
sexo com ele.
A
imagem foi publicada na noite da quinta-feira (17) e, em menos de 24
horas, o jovem atingiu a marca. No total, a foto foi compartilhada mais
de 100 mil vezes.
“Obrigado”,
publicou Kverneng em seu perfil, hoje, por volta das 14h20, para
agradecer aos votos. Ele não deu mais detalhes sobre como deve acontecer
o encontro.
Quer
dizer, em ambos os casos as pessoas estão mais preocupadas em ter mídia
do que propriamente com o resultado. Não seria mais lógico adotar um
cãozinho ensinando as meninas a cuidar, os deveres, os cuidados e o
amor? Não seria melhor aos adolescentes fazerem o que querem fazer sem
que o mundo inteiro tenha que curtir algo que acontece todos os dias em
todo o mundo?
Estamos
criando valores diferentes, diante das mídias sociais. E isto, reforça
mais ainda a necessidade das empresas em monitorar o que é postado tanto
em seu nome quanto em controlar ou acompanhar o que seus colaboradores
fazem nas redes sociais.
Seria
interessante ser conhecido por ter transado graças a um milhão de
likes? Qual o significado disto para eles? Banalidade da relação sexual?
Pouco importa?
E se o garoto ou garota trabalham numa empresa? Como será que serão vistos e tratados depois desta mídia toda?
Não falo do preconceito unicamente. Falo da própria marca da empresa e do papel do funcionário dentro desta empresa.
Temos
que pensar que cada funcionário leva em si a marca da empresa em tudo
que faz. E tudo que se publica na web é permanente, pois fica postado em
diversos lugares.
Estamos diante de transformações para as quais não sabemos os rumos que chegaremos.
Observar, pensar e agir é necessário.
Criar valores e manter valores igualmente.
Cada um com a liberdade de escolha, lógico.
Entretanto,
mantendo valores e observando a mudança com estes valores, estaremos
trabalhando num futuro melhor, quem sabe criando melhores
relacionamentos.
Vale lembrar que relacionamentos são a base de qualquer marketing, não é mesmo?
O que estamos fazendo hoje pelo futuro que será o hoje de amanhã?
Fica a reflexão…
Fonte: Relacionamentos virtuais: Estamos fazendo certo?
Qualidade Brasil - O seu portal brasileiro de Gestão
fonte:http://www.imam.com.br/revistaintralogistica