sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A história e evolução da Logística


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Falamos* sobre a origem da palavra Logística que vem do grego “LOGISTIKOS”, derivado do latim “LOGISTICUS”, se traduzindo como o cálculo e raciocínio no sentido matemático.
Mergulhando ainda mais na história encontramos a logística desde a sua antiguidade, onde era realizada com louvor por um grande personagem da história mundial que inspirou outros grandes líderes como Júlio Cesar e Napoleão e até hoje inspira as empresas, Alexandre o Grande.
Alexandre o Grande conhecido como um grande estrategista, de guerras civis e conquistas mundiais, utilizava da estratégia, hoje entendida como estratégia logística, para abater seus inimigos, mapeando toda a região de combate, analisando minuciosamente seu inimigo, identificando nele suas fraquezas e oportunidades, mapeando as localidades e suas características de terreno e climáticas, desenvolvendo alianças, inovando na tecnologia e desenvolvimento de armamentos para a época.
Alexandre foi o primeiro a empregar uma equipe especialmente treinada de engenheiros e contramestres, além da cavalaria e infantaria. Esses primitivos engenheiros desempenharam um papel importante para o sucesso de Alexandre o Grande, pois tinham a missão de estudar como reduzir a resistência das cidades que seriam atacadas. Os contramestres, por sua vez, operacionalizavam o melhor sistema logístico existente naquela época. Eles seguiam à frente dos exércitos com a missão de comprar todos os suprimentos necessários e de montar armazéns avançados no trajeto.
Com visão estratégica, determinação e disciplina Alexandre o Grande criou o mais móvel e rápido exército da época. Trazendo inspiração para vários outros personagens da história mundial e inspiração para a evolução do conceito logístico nas organizações ao redor do mundo.
A evolução dos conceitos logísticos e estudos acadêmicos sobre o tema se deram a partir de 1901 onde o termo foi analisado e estudado pela primeira vez pela ótica acadêmica através de um artigo de John Crowell, no artigo Report of the Industrial Commission on the Distribution of Farm Products (Relatório da Comissão Industrial para Distribuição de Produtos Agrículas), tratando dos custos e fatores que afetavam a distribuição dos produtos agrícolas. Nos anos 70 e 80 várias técnicas surgiram e foram implantadas como o MRP – Planejamento de Recursos Materiais – ,Kanban – ferramenta visual de controle de abastecimentos – Just in time – filosofia japonesa baseada no estoque zero e fluxos enxutos, entre outras importantes técnicas que auxiliam nas operações logísticas até hoje. A eficácia destas ferramentas e novas práticas logísticas e a necessidade do relacionamento entre Logística e demais funções empresariais como o Marketing e Produção foram destaques de evolução na década de 70. Nos anos 80 a importância logística dada pela alta administração das empresas começou a acontecer de maneira significativa e a importância aumentada gradativamente, aliada principalmente pela evolução da tecnologia nos processos. Nos anos 90 até os dias atuais a logística vem sendo vista como vital e fonte de competitividade nas organizações.
Finalizando nosso mergulho na história logística podemos perceber o quanto hoje, profissionais e organizações, sentem e demandam pelas práticas de planejamento logístico para se manterem competitivas e saudáveis financeiramente. Logística hoje é a grande alternativa de ganhos para as organizações.
Alexandre o Grande deixou seu legado e um grande ensinamento logístico, agora o grande desafio é envolver todo o time, tecnologia e elos da cadeia logística para o trabalho integrado objetivando aumento dos ganhos, competitividade no mercado e alto nível de serviço aos clientes finais das cadeias de abastecimentos.
Fonte:http://laboratoriodaconsultoria.com.br/

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Série F de caminhões Ford será lançada este ano


A Ford Caminhões está reforçando a sua estrutura operacional e de produção para a nova fase da Série F, com previsão de lançamento em 2014. A empresa vem adequando a linha de montagem de São Bernardo do Campo, SP, com novos equipamentos e equipes nas áreas produtivas e operacional, visando à expansão dos negócios nos segmentos de caminhões semileves, leves, médios, pesados e extrapesados.
 
Na área administrativa, criou uma nova Gerência Nacional de Vendas e Marketing. Para ocupar esse novo cargo foi nomeado Antonio Baltar Jr., que desempenhou várias funções na área de Marketing e Vendas em 18 anos de carreira na Ford, com experiência nos mercados brasileiro e norte-americano.
 
Além da Série F, com os caminhões F-350 e F-4000, a Ford Caminhões deve lançar a Nova Linha Transit global, complementando uma das famílias mais abrangentes de veículos comerciais. Entre os lançamentos recentes, estão o novo Cargo 816, líder da categoria, que recebeu um novo design e um novo interior de cabine, o Cargo 1119, modelo inédito de 11 toneladas, e os extrapesados Cargo 2042 e Cargo 2842.
 
“A indústria de caminhões tem uma dinâmica própria e exige uma estrutura forte e diferenciada. O setor é muito disputado e a Ford tem alta competitividade em todos os segmentos desse mercado, com um time de profissionais preparado para enfrentar os seus desafios”, diz Antonio Baltar.

Fonte:http://www.logweb.com.br/

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Target amplia portfólio e lança nova solução focada em logística


Disponível a partir de março, o Rota Plan é o mais novo aliado do distribuidor para montagem de roteiros e percursos planejados de entregas. Ganho de produtividade e redução de deslocamentos estão entre as principais vantagens

Dedicar-se à criação de soluções próprias e aderentes aos negócios de distribuidores dos mais diferentes segmentos, contribuindo para alavancar os negócios de seus clientes, tem sido a missão da Target, única empresa exclusivamente dedicada ao setor da distribuição no Brasil. Com este objetivo, a empresa acaba de lançar mais uma nova solução focada especificamente em logística: o Rota Plan.
“Cada vez mais, o distribuidor é avaliado por seu nível de serviço, tanto pelas industrias que representa como por seus clientes. Diante disto, a logística passou a receber especial atenção, não só por ser estratégica, como pela sua participação nos custos da operação. Atualmente, a área de logística representa até 70% dos custos de operação de um distribuidor”, diz Rafael Rojas Filho, Diretor da Target Sistemas.
Totalmente integrado com o Target ERP, o Rota Plan é um software de roteirização. Ao receber um conjunto de pedidos, a solução apresenta no mapa a localização de cada entrega, o que possibilita ao usuário selecionar o conjunto de entregas geograficamente próximas.
Após a montagem da carga, o Rota Plan informa peso, cubagem, sequencia ideal, custo, distância e tempo estimado da entrega, alertando ao usuário caso a carga extrapole a capacidade do veículo. Também destaca as entregas com custo percentual superior aos parâmetros definidos para a rota e veículo. Retorna todas as informações ao ERP para que, com base nelas, seja dada sequencia aos trabalhos logísticos.
As decisões tomadas pelo Rota Plan orientam as prioridades para separação e ordem de carregamento no veículo. Com estas informações, a carga é disposta no caminhão na ordem em que será entregue, reduzindo o tempo em cada cliente, aumentando o volume de entrega de um veiculo no mesmo período, diminuindo o percurso executado pelo veículo e os erros de entrega, e consequentes devoluções. “Toda a eficiência na entrega também se reflete na percepção de qualidade e agilidade pelo varejista”, ressalta Rojas.
A versão oficial do Rota Plan, que chega para reforçar o time de soluções para a área logística do distribuidor, chega ao mercado em março, com exclusividade, para os distribuidores que utilizam o ERP Target. Por ser voltada apenas para distribuidores e já estar 100% integrada com as soluções Target, os custos de implantação e manutenção do sistema estão muito abaixo dos roteirizadores de mercado.
Em sua versão inicial, o Rota Plan foi testado e utilizado, efetivamente, em produção pela Distribuidora Paulistana, de Cotia (SP). Mesmo sendo uma versão piloto, já foi possível notar vários ganhos de produtividade, com uma grande redução nas distâncias percorridas e um ganho significativo no número de entregas/dia por veículo. “A montagem dos roteiros com a visualização geográfica permitiu a elaboração de percursos melhor planejados, evitando grandes deslocamentos”, afirma Marcelo Camargo, responsável pelo setor de transportes da Paulistana.
“O Rota Plan, assim como as demais soluções da Target, foi desenvolvido tendo apenas o distribuidor como foco. Isso torna sua utilização muito simples e sua abrangência muito completa. Essa é a regra básica e o segredo do sucesso das soluções Target. Nossa expectativa com a solução é trazer uma redução de custos ao processo de entrega na ordem de 20% a 30%”, projeta  Rojas.
Até o final de 2014 a previsão da Target é que o Rota Plan esteja, em plena utilização: “Investimos muito no desenvolvimento do Rota Plan e estimamos que até o final do ano, teremos mais de metade de nossos clientes utilizando a solução. E não vamos parar por aí. Em breve, teremos a solução complementar que acompanha o veículo no campo, garantindo ainda mais segurança, qualidade e informação ao processo”, adianta o executivo. 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Pacer expande operação logística para a Tok&Stok


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A Pacer assinou mais dois contratos com a Tok&Stok. A operadora logística é a nova responsável pelo abastecimento das lojas da rede de varejo em design e decoração em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.
Também realizará a gestão do processo de armazenagem e controle de estoque das mais variadas mercadorias – de móveis e utensílios domésticos e de escritório a objetos de decoração – entregues aos consumidores em Minas Gerais, atividades que já desempenhava nas lojas cariocas.

Para essas novas operações, a Pacer utilizará sua ampla experiência em transporte de cargas fracionadas em centros urbanos. Para atender às demandas do cliente com a qualidade exigida, a Pacer investirá R$ 11 milhões em equipamentos, mão de obra e treinamento. Serão contratadas mais 60 pessoas no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e São Paulo, onde está localizado o CD que abastece as lojas da rede. No total, 160 funcionários se dedicarão direta ou indiretamente às operações. A expectativa é de transportar 80 toneladas de carga por ano para a Tok&Stok.

“Não idealizávamos um retorno tão rápido dos nossos esforços. Certamente, é resultado da nossa dedicação em oferecer operações sob medida para as necessidades de nossos clientes”, explica Alexandre Caldas, presidente da Pacer. Ele reafirma o compromisso da operadora logística em alcançar os melhores índices de desempenho e produtividade.

Fonte:http://www.imam.com.br/

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Amazon registra sistema de ‘entrega antecipada’

Varejista cria mecanismo que envia produto a região antes mesmo de consumidor concluir a compra
SÃO PAULO – As inovações sobre o sistema de logística da Amazon já foram discutidos em peso quando Jeff Bezos anunciou a possibilidade de fazer entregas com drones. Agora ele decidiu abusar dos algoritmos de previsibilidade e patenteia um esquema que prevê que determinado consumidor vai de fato pedir o produto antes de fechar o negócio. A patente foi registrada em agosto de 2012 e aprovada em dezembro de 2013.
Segundo o documento de registro de patente do sistema intitulado “Antecipatory Shipping” (algo como “entrega antecipada), o mecanismo desenvolvido envolve no envio do produto a uma determinada área geográfica enquanto o potencial consumidor avalia comprar o produto mesmo sem dar o endereço desse consumidor (já que ele ainda não fechou negócio). Enquanto o pacote estiver em trânsito, caso o consumidor conclua sua compra, a Amazon então envia o endereço específico de entrega e a entrega é feita em um tempo menor do que pelo método de entrega atual.


Fonte:http://blogs.estadao.com.br/

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014


Safra e caos logístico recordes no Brasil


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Caminhões "ilharam" as cidades da Baixada Santista, onde fica o Porto de Santos.

O discurso é um. A realidade é outra. Sábia experiência de vida. Nos últimos meses, os governos – federal e estaduais – esforçam-se em garantir que não haverá estrangulamento de rodovias por conta do escoamento da safra agrícola 2013/2014 brasileira de 193,6 milhões de toneladas de grãos, mais uma vez recorde. Há pouco tempo, o próprio ministro dos Transportes, César Borges, disse que o país tinha condições de oferecer a logística necessária para o escoamento mais rápido e barato para produção. No mesmo tom ouvimos os ministros dos Portos (SEP) e da Agricultura (Mapa), respectivamente, Antônio Henrique Silveira e Antônio Andrade. Todos falaram numa determinação governamental de juntar os três ministérios para discutir soluções para o escoamento.
Todavia, viu-se bem claramente a tal da solução nesta terça-feira (18/02), onde os caminhões que se dirigiam ao Porto de Santos – o maior da América Latina e o principal escoador de grãos no Brasil – simplesmente “trancaram” a saída das cidades da Baixada Santista em direção à capital paulista, e vice-versa. E isso quando se está apenas no início da temporada.

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Nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (18/02) ninguém conseguia sair ou entrar nas cidades 
da região onde fica o maior porto do País, por onde passa a maior parte da safra agrícola nacional

Às 12h41, ainda de terça, a concessionária das rodovias que dão acesso ao complexo portuário da Baixada, a Ecovias, informava que a “Cônego Domênico Rangoni, sentido Guarujá, segue com tráfego congestionado do km 270 ao km 262, devido ao excesso de veículos comerciais para acessar os terminais portuários”.
E prosseguia: “O trânsito continua lento no sentido litoral da Anchieta, do km 36 ao km 40, em São Bernardo do Campo e na chegada a Santos do km 63 ao km 65, por causa do excesso de veículos. Em direção à capital, o motorista encontra lentidão do km 56 ao km 55, pelo mesmo motivo.”

Secretaria de Portos fala que vai multar terminais portuários que não respeitaram 
agendamento de entrada de caminhões no porto. É ver para crer

Nesse imbróglio que virou a logística nacional tem papel especial, também, os empresários do setor portuário, dos terminais. A impressão que dá é que também nessa área existem as “torres de marfim”, com seus intocáveis e encastelados. Quem ainda ousa em falar em competitividade do produto brasileiro? Quem ainda ousa falar em respeito à população do entorno dos portos nacionais?
Infelizmente, a impressão que dá é que tem muita gente “enricando” com os históricos gargalos logísticos que pipocam no território tupiniquim.

Fonte:http://www.ibralog.org.br/

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Eficiência na utilização do espaço

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 Um estudo produzido pela Herzog Imóveis Industriais e Comerciais, considerando cidades num raio de 150 km da capital paulista, revelou que o Estado de São Paulo receberá 1,9 milhão de m² de condomínios logísticos, o que representa um aumento de 40% de empreendimentos.


Os condomínios logísticos têm como características principais o acesso fácil por rodovias importantes; custo compartilhado de manutenção, segurança e infraestrutura; comodidades e áreas de uso comum (pátio para manobra de caminhões e bolsões para estacionamento, sistema de segurança eficiente, ambulatório e lanchonete, entre outros); galpões modulares facilmente adaptáveis às necessidades do usuário e área administrativa correspondente entre 10% e 15% da área de galpão; entre outros aspectos.

Fonte:http://www.imam.com.br/

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Conheça os perfis dos maiores operadores logísticos

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As empresas a seguir são conhecidas por oferecer serviços de armazenagem e transporte de materiais por todo o País.
Em conjunto, elas movimentam e incentivam boa parte da economia brasileira e têm contribuído para o desenvolvimento do setor.

Coopercarga: inicia 2014 com um plano de crescimento de 100%. A empresa, especializada no armazenamento e transporte de produtos frigorificados, congelados e secos alimentícios investirá R$ 35 milhões em armazenagem. O objetivo é atingir mais de 50 mil posições palete de capacidade. Para auxiliar na expansão, serão abertas unidades em Goiânia e Buenos Aires (Argentina).

DHL: especializada em serviços expressos internacionais, frete aéreo e marítimo, transporte rodoviário e ferroviário, ampliou sua atuação no segmento de armazenagem, movimentação e distribuição de materiais, com operações dedicadas ou compartilhadas. Conta com unidades em 220 países e dispõe de cerca de 285 mil profissionais ao redor do planeta.

Fedex: com a aquisição da Rapidão Cometa e outras empresas do mesmo segmento, tornou-se uma das maiores companhias multimodais de transporte de carga e encomendas no Brasil. Também atua em logística fiscal, otimização econômica e operacional de sistemas logísticos, gestão de riscos em sistemas logísticos e TI.

Veloce: pertencente ao grupo Mitsui, foi fundada em 2009 para atuar no segmento de transporte rodoviário de carga entre o eixo Brasil-Argentina. Oferece serviços de milk run, cross docking, movimentação interna, gestão de armazenagem, controle de embalagens e logística reversa. Também tem ampliado sua atuação em logística sustentável.

Fonte:http://www.imam.com.br/

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014



A previsão da Safra é de 193 mi de t de grãos que vão ser colhidos

A presidente Dilma Rousseff disse na manhã desta segunda-feira (17), durante seu programa de rádio “Café com a Presidenta”, que o Brasil vai alcançar a liderança mundial na produção de soja. Ela também comemorou a previsão de 193 milhões de toneladas de grãos que vão ser colhidos na safra 2013/2014.

“A produção de grãos será um recorde. Devemos atingir mais de 193 milhões de toneladas, de acordo com a avaliação da Conab. O Brasil vai alcançar, com esse recorde, a liderança mundial na produção de soja, mostrando a força da agricultura brasileira, o que é muito importante para o crescimento do nosso país, também para o abastecimento interno, para as exportações brasileiras, e, assim, para o saldo da nossa balança comercial", afirmou.

De acordo com a presidente, entre os fatores que contribuíram para a safra recorde estão o uso de novas tecnologias e o esforço dos produtores. Ela também citou recursos que o governo, na forma de financiamento, colocou à disposição dos agricultores.

"A safra recorde de 2013/2014 é o resultado do esforço conjunto dos nossos produtores, do desenvolvimento de novas tecnologias para o campo e também do apoio dado pelos programas do governo aos agricultores do país. Nós colocamos R$ 136 bilhões à disposição dos médios e dos grandes produtores rurais para a safra de 2013/2014. Nós colocamos também R$ 21 bilhões para a agricultura familiar", afirmou a presidente.

Dilma ressaltou ainda o aumento na produtividade. Segundo a presidente, em 20 anos a produção de grãos aumento 221%, enquanto a área plantada cresceu 41%. De acordo com Dilma, o governo busca "produtividade na veia" para todo o Brasil.

"Veja você que 83 mil máquinas agrícolas foram vendidas no ano passado, um crescimento de mais de 18% em relação a 2012. Para você ter uma ideia, nas últimas duas décadas, nossa produção de grãos aumentou 221% enquanto que a área plantada cresceu 41%. Isso é a chamada produtividade na veia, e é isso que buscamos para todo o Brasil”.

A presidente ainda destacou a intenção de o governo estimular a adoção de práticas sustentáveis na agricultura.  “Para apoiar nossos agricultores na adoção de práticas sustentáveis de produção, nós criamos o Programa ABC, Agricultura de Baixo Carbono [...] Nossos objetivos com o Programa ABC são dois: de um lado, diminuir a emissão de gases de efeito estufa, preservando os recursos naturais; e de outro, elevar, com isso, a produtividade na nossa agricultura”, concluiu.

FONTE: G1

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

AMBEV INVESTE EM SEGURANÇA LOGÍSTICA E REDUZ NÚMERO DE ACIDENTES

Ocorrências com afastamento do trabalho caiu 45% em 2013


Ao longo do ano de 2013, a Ambev investiu R$ 9 milhões em novos sistemas, ferramentas, padronização de procedimentos e treinamentos de segurança em logística. Como resultado, de janeiro a novembro do ano passado o número de acidentes com afastamento do trabalho foi 45% menor que o registrado no mesmo período de 2012. Hoje, a Ambev contabiliza apenas um acidente com afastamento para cada 179.850 entregas realizadas.
“Nossa operação logística é grandiosa. A preocupação com a segurança de todas essas pessoas é uma prioridade genuína para a Ambev. Na área de logística, assim como nos outros setores da companhia, temos uma equipe totalmente dedicada às questões de segurança”, afirma Vinicius Barbosa, vice-presidente de logística e suprimentos da Ambev.

Com metas de redução de acidentes, a empresa tem diversos treinamentos para que toda a rede de fornecedores esteja alinhada aos procedimentos. Para isso, a companhia desenvolveu um kit didático com metodologia e conteúdo próprios, que traz orientações sobre as atividades críticas de logística. Para ser ainda mais assertiva no combate aos acidentes, a Ambev mapeou os tipos de ocorrências mais frequentes e criou ações para evitar que aconteçam.

Atualmente a empresa atende mais de 1 milhão de pontos de venda em todo o Brasil. Em sua frota, são mais de 6,5 mil veículos que fazem cerca de 113 mil viagens mensais. Quase 25 mil funcionários próprios e terceiros estão envolvidos nesta operação.

Fonte:http://www.ocarreteiro.com.br/

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Rio de Janeiro ocupa posição estratégica na atuação da FM Logistic no Brasil 


Com cinco meses no País, empresa possui planta em Resende (RJ), cidade que oferece benefícios fiscais.
A FM Logistic, uma das principais especialistas em Supply Chain do mundo, iníciou suas operações no mercado brasileiro de logística há apenas cinco meses, em setembro de 2013, com a aquisição da subsidiária brasileira da Mc Lane e já ocupa posição destacada. Com 28 clientes e quatro unidades operacionais no País, a empresa tem dado um foco diferenciado a sua planta de Resende (RJ), onde se concentram os serviços prestados para as indústrias de bens de consumo, automotiva e eletrônica com benefício fiscal atraente.  
A área de 150 mil metros quadrados ali localizada é formada por quatro armazéns, que totalizam 40 mil metros quadrados de armazenagem com 40 mil posições para paletes. Com 150 colaboradores na planta, Resende é responsável por atender aproximadamente 10 grandes clientes com atuação em praticamente todo o Brasil. 
Em 2013, a FM Logistic marcou presença na Feira Internacional da Amazônia (FIAM), identificando clientes para a unidade de Resende, já que a cidade oferece às companhias estabelecidas em Manaus os mesmos benefícios fiscais da Zona Franca, com a vantagem de estar próximo dos principais mercados consumidores do Brasil.
Por conta disso, a utilização dos serviços da empresa na cidade proporciona melhores resultados financeiros para as indústrias, devido à possibilidade, por exemplo, de adiar a incidência de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pelo prazo máximo de 180 dias, contados da data de envio da mercadoria para o armazém geral. Além disso, possibilita a transferência para o Sudeste de mercadorias com seu valor de custo, o que traz vantagens competiticas relativas ao seguro.
“A FM Logistic acredita bastante no potencial de Resende para os negócios da nossa empresa e de nossos clientes, razão pela qual concentramos nossos armazéns gerais da indústria automotiva na cidade. Em 2014, seguiremos trabalhando intensamente para desenvolvermos ainda mais os negócios na região”, diz Michèle Cohonner, diretora geral da FM Logistic no Brasil.
Presente em 12 países, a FM Logistic é reconhecida mundialmente pela excelência em serviços de armazenagem, co-packing, transporte e Supply Chain. A companhia atua no Brasil com quatro unidades operacionais que, juntas, somam mais de 200 mil metros quadrados e contam com 1.300 colaboradores. Além da planta em território fluminense, há ainda uma unidade da FM Logistic no Rio Grande do Sul e duas em São Paulo.

Fonte:http://www.mundologistica.com.br/

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Ticket lança serviço de monitoramento de frotas


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A Ticket, que trabalha com cartões e vouchers pré-pagos, em parceria com o Grupo Continental, lança o serviço de monitoramento Ticket Car Track Online.
Desenvolvido para atender empresas de todos os tamanhos e auxiliar no gerenciamento de frotas, utilizando um conjunto de tecnologias integradas, que permitem reduzir custos e controlar frotas leves e pesadas, como carros, ônibus, caminhões, empilhadeiras, entre outros.

Este novo serviço traz para as empresas mais controle sobre os aspectos da viagem e permite uma gestão mais assertiva sobre a frota e seus resultados. Com o novo sistema é possível acompanhar funções de quando o veículo foi ligado ou desligado, o número de vezes que parou para abastecer, o valor abastecido, o combustível usado e o tempo de ociosidade do veículo.

“São diversos sensores adaptados ao veículo, que rastreiam a quilometragem percorrida, o tempo tomado para fazer o serviço e quantas horas o motorista dirigiu. O Ticket Car Track Online é um modo de alinhar o que está bom e corrigir outras questões, para melhorar o funcionamento e gerenciamento das frotas, apoiando diretamente na redução de custos das empresas. Com este monitoramento alinhado com a gestão de combustível, é possível economizar cerca de 30% com os custos totais da frota”, explica Fernando Camejo, gerente de produtos Ticket Car.

Os grandes aliados para empresas que visam reduzir os custos invisíveis da frota são sensores que foram desenvolvidos pela VDO, marca do Grupo Continental, a pedido do Ticket Car. “O sistema foi criado visando aperfeiçoar os recursos patrimoniais e a diminuir despesas não necessárias. Diferente de outras soluções existentes no mercado que focam em recuperação de cargas roubadas e bloqueio do veículo. O diferencial fica por conta do hardware de alta qualidade, sistema de telemetria com relatórios detalhados e comercialização por escopos de acordo a solicitação do cliente”, descreve Marcello Lucarelli, diretor de negócios da Continental.

Ao final do período de monitoramento, são apresentados relatórios de desempenho das frotas que somados a orientação de consultores direcionam quais as mudanças sugeridas para maior desempenho. A empresa cliente tem à disposição alguns escopos de monitoramento (comportamental, desempenho, patrimonial e trabalhista) que trazem um conjunto de informações de acordo com seu perfil.

Fonte:http://www.imam.com.br/

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Estrangeiros lideram fusões e aquisições em logística, diz PwC.


Pela primeira vez, grupos estrangeiros lideraram o número anual de fusões e aquisições no setor de transporte e logística no Brasil - segundo relatório exclusivo elaborado pela consultoria PwC. Das 30 transações anunciadas em 2013, 57% tiveram participação de investidores de fora do país.
"É um engano comum pensar que geralmente são os estrangeiros que mais fazem aquisições, pois na verdade as brasileiras é que costumam dominar as operações. Por isso, o resultado de 2013 foi uma surpresa para nós", diz Ernani Mercadante, sócio da PwC. Em 2010, a participação dos investidores fora do país era de apenas 23%. Desde então, houve aumento da participação dos estrangeiros ano a ano até ser registrado o recorde do último ano.
"Quando existe uma demanda grande por melhorias de infraestrutura, como em portos, isso atrai o interesse do investidor. Ele sabe que, se existe uma deficiência [de operação], provavelmente será atrativo", afirma Mercadante.
Segundo ele, as empresas nacionais do setor acabaram se voltando em 2013 às oportunidades de investimento em concessões de infraestrutura - como aeroportos e rodovias. "Principalmente as grandes construtoras ficaram voltadas a aeroportos. Galeão, por exemplo, foi vencido pela Odebrecht. O de Confins foi pela CCR [dos grupos Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Soares Penido], também nacional".
De qualquer forma, ele avalia como positiva a entrada de empresas de fora do país. "Não tenho dúvida de que é um bom sinal. É um fator positivo para a economia, porque mostra a confiança do investidor", diz.
Entre as operações, está a venda da Valor da Logística Integrada (VLI) - braço criado pela Vale que teve participações compradas pela japonesa Mitsui e pelo fundo Brookfield Asset Management. Também está na lista a compra da Prumo Logística (ex- LLX, o projeto portuário do grupo EBX) pela EIG Management Company.
Mercadante lembra ainda que, em 2013, o braço logístico da mexicana Femsa - engarrafadora da Coca-Cola - comprou a empresa brasileira de cargas fracionadas Expresso Jundiaí. "Esse mercado de cargas expressas tem apresentado um bom movimento. A gente já viu várias aquisições nesse subsegmento nos últimos anos, como a TNT comprando a Expresso Araçatuba e a Fedex comprando a Rapidão Cometa", afirma.
Ainda em 2013, a norte-americana de serviços de transporte aéreo Erickson Air-Crane comprou o braço de logística aérea da HRT, a Air Amazonia. A brasileira EBX Holding e a norte-americana BP Products North America formaram a joint venture Marine Fuel EX (MFX), que irá lidar com logística de combustíveis marítimos no porto do Açu (RJ).
A Raízen, joint venture entre Cosan e Shell, comprou a participação restante de 33,3% no Terminal Exportador de Álcool de Santos (Teas). Ainda houve compra e venda de participações minoritárias na Gol Linhas Aéreas pelo Bank of America Merrill Lynch (BofA) e investidores privados.
O levantamento da PwC mostra ainda o crescimento de participação dos investidores financeiros, que respondiam por apenas 5% das operações em 2006 e alcançaram 33% em 2013. "Mas os estratégicos dominam amplamente as operações. São investidores que estão à procura de retornos de longo prazo", diz.
Fonte: http://www.sitedalogistica.com.br/

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Safra de grãos enfrenta a logística novamente

 crédito:Danilo Verpa/Folha Press/JC
Mais uma vez o Brasil, baterá recorde de safra. Segundo os últimos números da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgados no mês de janeiro, a colheita de grãos chegará a 196,67 milhões de toneladas, novo recorde estabelecido ficando 5,2% acima da temporada passada, que foi de 186,86 milhões de toneladas. No entanto, se os produtores estão fazendo a lição de casa, o lado de fora da porteira, novamente, deve deixar a desejar.
O escoamento da safra já iniciou com o começo da colheita em estados do Centro-Oeste brasileiro. Especialistas e representantes das cadeias produtivas do agronegócio acreditam que as imagens de filas de caminhões nos portos, depois de passarem por estradas sem condições de uso, se repetirão mais uma vez. No ano passado, o clima também não ajudou, com muitos dias chuvosos nas regiões portuárias de Santos (SP) e Paranaguá (PR) e que impediram a regularidade dos embarques dos grãos para outros mercados. Um dos impactos causados foi o cancelamento da compra de mais de dois milhões de toneladas de soja pelos chineses, principal importador da oleaginosa brasileira.
A única novidade para este período, de acordo com o secretário geral da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Fábio Trigueirinho, é a entrada em operação de um novo porto em Imbitituba, no Estado do Pará, que terá capacidade para escoar quatro milhões de toneladas de soja oriunda do Mato Grosso. “Não temos mais mudanças estruturais. Vamos operar com as mesmas rodovias, ferrovias e hidrovias, e a situação será a mesma neste ano”, salienta.
Trigueirinho reconhece o esforço do governo federal em buscar soluções para melhorar a logística no País através da concessão de modais de transporte. O Programa de Investimentos em Logística, coordenado pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), prevê investimentos de R$ 212,3 bilhões para desenvolver os modais de transporte do Brasil, por meio de concessão de rodovias, ferrovias e hidrovias, mas a cedência de trechos de estradas ainda está na fase de assinaturas de contratos. “Acabamos tendo um dispêndio de frete de quase US$ 150 dólares, um dos mais caros do mundo. O país não está preparado para transportar uma safra desse tamanho”, avalia o dirigente da Abiove.
Para o diretor geral da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), Sérgio Mendes, o escoamento da safra nesta temporada não terá os sobressaltos ocorridos no ano passado, quando a chuva paralisou atividades por diversos dias nos principais portos brasileiros. “Além disso, tivemos bons preços no milho e isso fez com que uma grande quantidade do estoque de 2012 fosse embarcada em 2013 justamente no começo da safra de soja”, lembra.
O professor da Universidade Mackenzie de Campinas (SP), Mauro Schlüter, acredita que uma das principais soluções para o problema do escoamento da safra seria o de distribuir o trabalho ao longo do ano e acabar com o pico de demanda. A ideia partiria da criação de polos de transformação dos produtos do agronegócio em regiões de produção. “Para isso, é preciso uma negociação com todos os clientes e a criação de Joint Ventures para que eles façam parte desses polos processadores. É uma solução mais complexa do que construir portos, mas ela tende a eliminar o estresse traumático criado a cada escoamento de safra”, explica o especialista.
Na semana passada, representantes da Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Agronegócio reuniram-se e estabeleceram uma agenda de trabalhos para acompanhar o escoamento da safra e o carregamento de estoques. No encontro, foi colocada a necessidade de maior agilidade na concessão dos portos, para que alavanque a capacidade de escoamento. Esta ampliação tem foco na metade Norte do Brasil, privilegiando os portos do Arco Norte-Nordeste, como Santarém (PA), Outeiro (PA), Vila do Conde (PA), Santana (AP), Itaqui (MA) e São Luiz (MA). A medida tem a ideia de reduzir em 700 quilômetros o trajeto dos grãos e diminuir em 35% o custo logístico do produtor. O Jornal do Comércio tentou contatos com representantes dos órgãos federais que lidam com o tema, mas não obteve retorno.

Rio Grande surge como opção a Santos e Paranaguá

Estudo recente divulgado pela assessoria econômica da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) mostrou que, no ano passado, o Porto do Rio Grande foi responsável por 8,2 milhões de toneladas embarcadas de soja, 19% do total de 42,7 milhões exportadas no período, superando o porto de Paranaguá e ficando apenas atrás de Santos. O crescimento registrado entre 2008 e 2013 foi de 145%, enquanto Paranaguá teve aumento de 58%, e Santos, de 80%.
O economista chefe da entidade, Antônio da Luz, explica que um dos motivos dessa alta está na opção das tradings em trazer o grão para o Rio Grande do Sul e evitar a perda de tempo causada pela demora nos portos paulista e paranaense. “Muitas rotas de algumas empresas logísticas, quando percebem que a situação está ruim nesses portos, elas vêm para Rio Grande. Essas empresas estão preferindo pagar o frete a mais do que o custo pela espera”, analisa.
Apesar da oportunidade de crescimento das exportações, da Luz alerta que, se não houver investimentos, o movimento pode também esgotar Rio Grande. O economista avalia que o Rio Grande do Sul tem estrutura para receber soja até da Argentina e do Paraguai se aproveitar melhor o transporte fluvial. O custo desse modal é um terço mais barato que o rodoviário. “É muito mais barato enviar soja do Mato Grosso do Sul para cá do que para Santos ou Paranaguá, desde que por um sistema eficiente. Essa soja destinada para a China vai pelo Cabo da Boa Esperança, na África, e temos uma localização mais privilegiada que os outros portos”, salienta.  Da Luz reforça que o produtor gaúcho deixa de arrecadar R$ 6,80 por saca de 60 quilos de soja com a perda de competitividade logística.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

SEST SENAT VAI OFERECER PRIMEIRA HABILITAÇÃO PARA 50 MIL JOVENS

Meta é preparar mão de obra para o setor de transporte

Para suprir o déficit de profissionais no mercado de trabalho do setor de transporte, o Sest Senat iniciará um projeto nacional para fornecer, de maneira gratuita, a primeira habilitação a 50 mil jovens em todo o Brasil.
O projeto prevê o custeio de todos os procedimentos necessários para a obtenção da CNH (Carteira Nacional de Habilitação). O jovem terá que cumprir os seguintes pré-requisitos: ter mais de 18 anos, renda familiar de até três salários mínimos, saber ler e escrever, participar dos cursos de formação inicial oferecidos pelas mais de cem unidades do Sest Senat e assinar um termo de compromisso que irá trabalhar no setor de transporte.
Para a seleção dos jovens, o Sest Senat utilizará as suas unidades de atendimento, os sindicatos e as empresas de transporte rodoviário de cargas e de passageiros. O projeto prevê também a continuidade da formação desses jovens para atuarem como motoristas profissionais. Para isso, o Sest Senat oferecerá cursos de formação específica para motoristas de ônibus e de caminhão, com carga horária de 160 horas. O treinamento utilizará simuladores de direção de última geração e estará integrado ao Programa Trainee de Novos Motoristas e ao Programa de Formação de Novos Motoristas.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800 728 2891.


Da Agência CNT de Notícias.

Fonte:http://www.ocarreteiro.com.br/

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Área logística precisa de mais profissionais qualificados


O desenvolvimento recente da economia de Pernambuco traz a reboque a expansão de diversos campos de trabalho, mas um deles se destaca pela “onipresença”. A logística - com forte atuação em transporte, armazenagem e distribuição - tem ampliado sua importância no Estado, fomentando a oferta de qualificação e aumentando a demanda por pessoas especializadas. No entanto, o segmento enfrenta um impasse: com margem de lucro apertada, resiste em oferecer salários menores, enquanto concorrentes de outros Estados e países, especialmente de grande porte, atraem os melhores profissionais com remunerações mais interessantes.

“Praticamente todas as empresas têm ou precisam de alguma atividade logística. Diria que onde houver movimentação e armazenagem de bens e informações as atividades logísticas estarão presentes”, explica o presidente da Associação Nordestina de Logística (Anelog), Fernando Trigueiro. O varejo e a indústria são setores que precisam de empresas da área logística com intensidade, seja para entregar a mercadoria de um fornecedor para o cliente final ou de uma fábrica para atacadistas; ou ainda para a chegada e gestão de matérias-primas para a transformação industrial. Embora seja ligada à administração de empresas, a logística envolve diversos conhecimentos aplicados nesse processo, como planejamento, estatística, engenharia e economia.

O que faz um profissional de logística?

Presidente da Dasein, empresa mineira especializada em recrutamento de altos executivos que atua em Pernambuco, Adriana Prates lembra que a logística é uma atividade antiga, mas o atual contexto econômico, especialmente no Nordeste, mudou as necessidades do segmento e faz com que as empresas busquem profissionais com “habilidades diferentes das do passado”. “Essa área deixou de estar no segundo plano para ser prioridade e hoje envolve muitas outras áreas e habilidades”, explica Adriana. Ela estima que, em 2014, o segmento terá um incremento entre 50% e 70% da necessidade de executivos especialistas.

Não há números disponíveis sobre os profissionais no ramo atualmente. No entanto, dados do Senai Pernambuco indicam que a procura pelo curso técnico de logística cresceu 218% em três anos, saindo de 115 matrículas em 2011 para 366 no ano passado. Além do Senai, instituições como Senac, Faculdade Joaquim Nabuco, Grau Técnico, Politec, Universidade de Pernambuco (UPE) e UFPE oferecem treinamentos na área, de cursos técnicos e de aperfeiçoamento a tecnólogos (nível superior) e MBAs.

“É difícil dizer como escolher um bom curso, mas posso afirmar que todos dependem da dedicação do aluno em procurar aprender e ser cada vez melhor”, ensina Rodrigo Parente Costa, 35 anos. Graduado em administração, ele está fazendo carreira em logística. Há dez anos trabalha em uma das empresas pernambucanas que são referência no segmento, a Norlog. Começou como estagiário e hoje é gerente. O trabalho requereu mais conhecimento e ele optou por um MBA, além de outros cursos específicos e participação em palestras e eventos. Um dos colegas de trabalho dele, Evandro Barbosa, 32 anos, que ocupa a função de auxiliar, optou primeiro pelo curso de tecnólogo e logística e hoje está fazendo faculdade de administração: “O tecnólogo oferece uma inserção mais rápida no mercado e agora estou complementando minha formação”.

O coordenador do curso de logística do Senai do Cabo de Santo Agostinho, Marcos André Lima, lembra que há menos de cinco anos não havia capacitações disponíveis em nível técnico na área: “Estamos tendo um incremento forte na área, principalmente devido às transportadoras, o que gera oportunidade para vários níveis, de operador a gestor”.

Boa remuneração é o maior desafio*

As remunerações encontradas hoje em Pernambuco no setor logístico são as mais diversas. Vão do salário mínimo (R$ 724) a R$ 30 mil mensais. As variváveis que determinam o valor do profissional são basicamente sua formação, experiência e a empresa para a qual vai trabalhar.

Os salários mais baixos geralmente são oferecidos por empresas locais a pessoas inexperientes recém-saídas do curso técnico – formação que pode custar até R$ 300 por mês – e dos tecnólogos. Na outra ponta, estão multinacionais com executivos de supply chain (nome internacional do segmento), que têm pelo menos cinco anos de experiência, falam inglês fluentemente e geralmente também falam espanhol, têm alto nível de produtividade e resultados. Entre eles, estão gerentes que podem ganhar até R$ 6 mil.

Muitas vezes, o salário é uma barreira para encontrar bons candidatos. “As empresas daqui estão pagando R$ 1,2 mil a um analista, quando o valor de mercado é R$ 3,5 mil”, revela o presidente da Anelog, Fernando Trigueiro. No topo da pirâmide da gestão, a dificuldade é a mesma. Na Dasein, enquanto companhias do Sudeste e de outros países pagam entre R$ 18 mil e 30 mil a um alto executivo, as empresas locais ofertam entre R$ 8 mil e R$ 12 mil. “São profissionais completos que impactam diretamente na redução de custo e aumento da margem de lucro. Acredito que as empresas só passarão a reconhecer melhor esse executivo quando notarem o espaço que estão perdendo para a concorrência”, analisa Adriana.

Por outro lado, a capacitação é outra barreira. “Nossos maiores desafios hoje são equilibrar esses salários e encontrar mão de obra especializada. Agora mesmo estamos acompanhando uma seleção de uma grande empresa que precisa de 16 pessoas com experiência e não estamos encontrando”, diz o presidente da associação. Gerente de Logísica da Norlog, Rodrigo Parente pondera que a formação em cursos especializados e também a básica – saber escrever e ler bem e fazer cálculos simples – deixam a desejar. “Já lidamos com pessoas que, mesmo com treinamentos em logística, não sabiam de termos da área e outras que mal sabiam descrever as avarias de um carregamento”, conta o gerente.

Para Trigueiro, a dificuldade na formação básica é um entrave sério, mas, nos demais gargalos, tudo está interligado: os melhores profissionais são atraídos por salários mais altos em multinacionais ou empresas de outros Estados, tanto para atuação em Pernambuco quanto em outros pontos do País. Quando questionado sobre como o segmento vai contornar essa situação, ele diz que a Anelog tem tentado conscientizar as empresas sobre como a valorização dos profissionais é um item de competitividade.

“Uma das ações que vamos fazer nesse sentido é o Seminário Nordestino de Logística, que abordará o tema”, diz Trigueiro, referindo-se ao evento que a associação promoverá entre os dias 25 e 27 de março.


Fonte: http://www.ibralog.org.br/