sexta-feira, 31 de outubro de 2014

PLANEJAR NA HORA DE REALIZAR O INVENTÁRIO, AJUDA??
Chegando ao final do ano contábil, e logo vem o “temor” de mais um inventário geral para ajustar a casa.
Mas não deveria ser assim, inventário é algo que deve ser rotina nas empresas. Trabalhado dia a dia nas rotinas, nos treinamentos internos para as equipes e seu resultado deve ser previsível e positivo.
Mas o que vemos no mercado e nas empresas ainda, é a grande dificuldade dos profissionais de colocar em prática seus conhecimentos, muitas vezes devido as enormes quantidades de atividades diárias que lhes tiram o foco do é mais importante “controlar os estoques”. Estoques estes que são o verdadeiro “banco” das empresas.
“Banco” porque os estoques são nada mais do que dinheiro parado, gerador de custos a todo o momento para sua manutenção e controle.
Por isso controlar e inventariar nossos estoques é, e deve ser rotina básica e diária em nossos armazéns, seja ele, pequeno, médio ou grande.
E para se obter um inventário produtivo, confiável e menos cansativo para os executores devemos planejar. Planejar todas as atividades que fazem parte deste inventário, antes, durante e depois da sua realização.
Devemos planejar quem participará das atividades do inventário, treinar estas pessoas, compartilhar em reuniões com setores e pessoas que possuem grande interface com o setor, organizar ou validar a organização do ambiente e identificação do material.
Tudo isso nos leva a confiabilidade dos números, e a resultados reais a serem trabalhados e/ou tratados na rotina posterior ao inventário.
Fiquem atentos, Inventariar Estoques é 80% Planejamento e 20% Execução.
E mãos a obra, equipe de sucesso!
Escrito por: Profa. Viviane Pimenta

Diretora Geral e Consultora da LOGISTICA LÍDER CONSULTORIA E TREINAMENTO. 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

CONHECIMENTO NUNCA É DEMAIS! E HOJE VAMOS COMPARTILHAR COM VOCÊS MAIS UM TEMA MUITO INTERESSANTE!! ESPERO QUE GOSTEM!!
A GESTÃO E O PLANEJAMENTO DE INVENTÁRIOS

Dentro do processo Logístico temos uma série de ações que proporcionam maior controle e assertividade na tomada de decisão, uma dessas ações é a execução de inventários.
Definido como relação descritiva de insumos, matérias primas e produto acabado, o inventário deve obrigatoriamente ser realizado pelo menos uma vez ao ano para apontamento de seus dados na DRE (Demonstrativo do Resultado do Exercício) da empresa, entretanto é necessário também, o controle e a manutenção periódica do estoque, este controle deve ser feito com a realização de inventários cíclicos ou inventários parciais, este método de inventário implica na contagem parcial dos itens, de acordo com o grau de criticidade do item, para a definição dos itens neste modelo de inventário deve-se usar como apoio a importante ferramenta de classificação de itens, a curva ABC.
O inventário é uma das ações mais importantes para o controle do estoque, assertividade em compras e garantia de fluxo do processo produtivo. Através de seu resultado, várias ações e decisões podem ser tomadas de maneira mais assertiva e fundamentada, além disso, o inventário é funciona como um termômetro para o monitoramento dos custos da logística interna.
Para se realizar um bom inventário é necessário planejamento. O planejamento deve ser composto por realização de reuniões dos envolvidos para elaboração do plano, análise e organização do Layout, análise e organização dos materiais estocados, análise e identificação das áreas de estocagem, análise e identificação dos materiais, criação de procedimento padrão para a realização da contagem, treinamento da equipe quanto ao procedimento padrão, criação de formulário padrão para realização da contagem, criação de identificação para materiais contados, organização da estrutura de pessoal para apuração do resultado e estimativa de tempo de duração para todas as etapas.
Inventário bem sucedido é aquele que é bem programado, portanto é imprescindível investir o tempo necessário durante o planejamento e detalhamento das ações para evitar gargalos gap’s durante o inventário. O planejamento é a chave para o sucesso do inventário.


Enviado por: Bruno Sérgio de Souza
Gestor de Produção Industrial, Pós Graduado em Engenharia de Processos e MBA em Administração de Projetos – Consultor de Produção e Logística.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Por que a Apple fabrica o iPhone na China.

Quase todos os 70 milhões de iPhones e 30 milhões de iPads vendidos em 2011 foram fabricados fora dos Estados Unidos, principalmente na China. O porquê disso tem conexão com a mão de obra chinesa mais barata, sim. Mas há outros motivos para grandes companhias como a Apple preferirem fabricar seus produtos em outro lugar que não o território americano, como mostra reportagem publicada pelo New York Times.
Um deles é o fato de a maioria dos fornecedores da empresa de Steve Jobs estar localizada na China. Trazer a produção dos aparelhos da Apple para os Estados Unidos criaria grandes desafios na logística — como tornar viável a fabricação de aparelhos em uma cidade americana se quase todos os seus componentes estão a meio mundo de distância? Isso seria também um empecilho para a troca de fornecedores chineses, o que a empresa hoje faz com certa flexibilidade na China.
O porte das fábricas chinesas, hoje maiores e bem mais ágeis que as americanas, é outro motivo para continuar a produção fora de casa. Um ex- executivo da Apple conta que, poucas semanas antes de o iPhone ir para as prateleiras, em 2007, a companhia redesenhou a tela do dispositivo, forçando a revisão da montagem do aparelho, segundo o NYT. Assim, na China, o chefe dos operários teria acordado 8 mil deles, que dormiam em seus quartos dentro da fábrica.
“Cada empregado recebeu um biscoito e uma xícara de chá, foi conduzido à estação de trabalho e, em menos de 30 minutos, eles começaram um turno de 12 horas, encaixando as telas de vidro no aparelho”, relata o jornal. Em 96 horas, a planta produziu no ritmo de 10 mil iPhones por dia.
A grande agilidade se soma à habilidade técnica de engenheiros chineses, a qual satisfaz a montagem complexa dos aparelhos, mas não é tão qualificada a ponto de justificar um alto salário.
O movimento da produção em direção ao exterior preocupa os Estados Unidos, segundo economistas ouvidos pelo NYT. Afinal, essa seria uma causa da dificuldade que o país enfrenta para criar postos de trabalho para a classe média.
Custo
Fabricar um iPhone nos Estados Unidos custaria US$ 65 a mais que na China, onde a estimativa de custo de produção é de US$ 8. Isso minimizaria o lucro da Apple, apesar de não eliminá-lo. (O preço médio de venda do iPhone é de US$ 600, o que rende margem bruta de cerca de 40% à Apple, calcula o Business Insider. Assim, o lucro bruto da Apple com cada iPhone é de aproximadamente US$ 250, segundo o site.).

Fonte: estadao.com.br - Adaptado pelo Site da Logística.
Enviado pelo Consultor: Daniel Ponciano