quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Vendas de etanol no mercado brasileiro crescem mais de 50% em julho

As vendas de etanol hidratado no mercado brasileiro dispararam 52,6% em julho - na comparação com o mesmo mês do ano passado - para um novo recorde mensal, com os preços do biocombustível utilizado nos veículos flex mais competitivos frente aos da gasolina, que tem registrado queda no consumo este ano.
A comercialização de etanol hidratado somou 1,55 bi de litros, o maior volume já registrado em toda a série histórica que começou a ser divulgada em 2000, apontou nesta segunda-feira a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), citando dados do órgão regulador, a ANP.
A melhor marca anterior datava de dezembro de 2009, com 1,51 bilhão de litros, segundo nota da Unica.
No acumulado do ano, as vendas de etanol hidratado cresceram mais de 40%, com o consumo dobiocombustível refletindo o preço competitivo do renovável frente ao seu concorrente fóssil, a gasolina, disse o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, em comunicado.
"Em diversos Estados, a paridade de preços entre o etanol hidratado e a gasolina segue em patamares inferiores à relação técnica de 70% do rendimento dos veículos. Chamo a atenção para São Paulo, onde a paridade ficou na casa dos 62% e Mato Grosso com 60%", afirmou Padua.
O consumo de etanol em Minas Gerais, beneficiado também por uma mudança tributária, saltou para 183 milhões de litros, ante 59,7 milhões no mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, a alta na demanda é de 118,5% entre os mineiros.
Gasolina e Diesel em baixa
Se o consumo de etanol hidratado está em alta, o de gasolina C registrou baixa de 6,2% em julho, segundo dados da ANP divulgados na última sexta-feira, 21. E no acumulado do ano o recuo é de 5,2%, com a perda de mercado para o biocombustível.
Já o consumo de diesel recuou 4,35% no mês passado - na comparação anual - e 2,8% de janeiro a julho, com a atividade econômica mais fraca reduzindo a demanda pelo combustível mais usado no país.
Fonte: Reuters

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Logística Líder presenteou com um treinamento os 

alunos destaques na feira de Logística e Inovação, que 

aconteceu na Unifemm. Alunos do curso de Logística.





sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Recadastramento do RNTRC deve aumentar a fiscalização no transporte


O recadastramento do Registro Nacional do Transportador Rodoviário de Carga (RNTRC) que segundo Resolução 4.799/2015 deve começar a ser feito em 28 de setembro, deve aumentar a fiscalização do transporte e dos embarcadores. É isso que se desenha para o Brasil com a adoção de um novo modelo de Registro, disseram na manhã de ontem (12), o presidente da Fetrancesc, Pedro Lopes, e o presidente da Seção de Cargas da Conferação Nacional de Transporte, Flávio Benatti, aos presidentes e assessores dos Sindicatos associados à Federação, em reunião no Majestic Palace Hotel, em Florianópolis. "Tenho a impressão que a hora que fechar esse cerco (controle dos veículos e das cargas) vai diminuir a concorrência desleal", disse Benatti.
O líder empresarial refere-se ao Artigo 19 da Resolução que diz que é obrigatória a identificação eletrônica do veículo automotor de carga inscrito no RNTRC, na forma a ser estabelecida pela ANTT, mediante instalação de Dispositivo de Identificação Eletrônica. Ao passar por pontos de fiscalização - antenas - haverá a leitura dos dados do caminhão e, em caso de irregularidades, roubo de carga e do veículo, a Polícia ou a ANTT serão comunicados, imediatamente, para atuar o motorista. Outra mudança para o controle está no Artigo 23 da 4.799 que indica o cruzamento de informações de veículo e carga, ou seja, antes de iniciar qualquer operação, é obrigatório conseguir o número do Ciot e nele constar dados do CPF ou CNPJ e o RNTRC do transportador, nome do motorista, forma de pagamento do frete, data e hora do início da viagem, valor do pedágio, entre outros itens exigidos.
Os presidentes dos Sindicatos falaram das muitas dúvidas, mas Lopes adiantou que nos próximos dias a Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT) deve definir como e onde será feito o recadastramento e o treinamento de quem for atender a empresa de transporte rodoviário de cargas, o autônomo e as cooperativas. Flávio Benatti, ao ouvir as reclamações dos transportadores a essas inúmeras exigências, garantiu que "evoluímos muito, a ponto de receber adesivos com tarja de segurança, com papel moeda, criptografia", ao falar do adesivo que será instalado na parte externa da porta caminhão. Esse permitirá a fiscalização pelos técnicos da ANTT e ou da Polícia Rodoviária Federal por meio do aplicativo de celular que lê o código da tarja ou pelos totens instalados ao longo das rodovias.
Benatti afirmou também que, no segundo semestre do ano que vem, o RNTRC será feito para os veículos de cargas próprias. Ele e Pedro Lopes, ao saber da descrença de alguns presidentes de sindicatos da efetividade do Registro para coibir a concorrência desleal e da pouca fiscalização, disseram que os embarcadores também terão que se adequar e só contratar quem tem o RNTRC, pois é necessária a inclusão do número do Registro no Ciot, do contrário, ficarão sem caminhão. Defenderam ainda que seja feito um trabalho junto aos agentes de segurança para que haja integração das polícias e da ANTT na fiscalização, que vai ajudar a coibir também o roubo de carga. Falaram também do desenvolvimento de leis que cancelem os CNPJs e tomada de tomadas as mercadorias como lacre do estabelecimento. Fonte: Fetrancesc

quarta-feira, 12 de agosto de 2015


Ferrovias resistem à crise e prometem investir R$ 7 bi em 2015

A oferta de novos serviços, combinada com o preço mais em conta do frete ferroviário, estimula embarcadores a trocar o caminhão pelo trem Lidando com um aumento do volume de cargas transportadas, que resiste ao tombo da atividade econômica, as concessionárias de ferrovias devem fazer um investimento recorde de R$ 7 bilhões neste ano. Obras como a duplicação da Estrada de Ferro Carajás, a construção da Transnordestina e a implantação de terminais intermodais voltados ao agronegócio impulsionam os desembolsos.
As projeções foram feitas pela Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) e não englobam valores que ainda podem ser destravados com a renovação antecipada das concessões ¬ objeto de negociações com o governo. Neste ano, a movimentação de cargas transportadas deve aumentar 2,4% e superar o volume pré¬crise, alcançado no fim da década passada. O indicador de produção do transporte ferroviário também vai crescer em ritmo semelhante e atingir 315 bilhões de toneladas por quilômetro¬útil (TKU), segundo previsão das concessionárias.
"O setor tem conquistado ganhos de produtividade e eficiência", afirma o diretor institucional da ANTF, Fernando Paes. Segundo ele, as empresas têm investido na oferta de serviços novos, como os vagões duplos (double decks) da MRS Logística. Outras concessionárias apostam na redução do tempo de carregamento do minério e de grãos.
Para a ANTF, uma das razões que explicam o crescimento da carga é o preço do frete ferroviário, em torno de 15% a 20% abaixo do rodoviário em muitos trechos. Em períodos de economia aquecida, a tendência dos empresários é privilegiar o menor tempo de entrega das mercadorias e optar pelos caminhões. Na crise, quando há mais flexibilidade para cumprir prazos, os trilhos tornam-se atrativos para quem normalmente não usa esse modal.
Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Marcopolo comemora 66 anos e a marca de 400 mil ônibus produzidos


Ao completar seus 66 anos de atividades, a Marcopolo também comemora a produção do ônibus 400 mil e o veículo escolhido para representar a marca alcançada é o Paradiso 1350, desenvolvido para operadores em viagens de média e longa distâncias do Brasil e do exterior com capacidade para bagagens (até 20,75 m³).
O veículo 400 mil recebeu pintura exclusiva alusiva à comemoração. Na cor prata, faz uma homenagem a cada um dos colaboradores da Marcopolo que, desde 1949, vêm transformando a empresa em uma das maiores fabricantes de ônibus do mundo. Suas laterais contam com o adesivo “400 mil #somosfeitosporvocês”.
Segundo Paulo Corso, diretor de operações comerciais e marketing da Marcopolo, o objetivo é compartilhar essa conquista com todas as pessoas que fizeram e fazem parte da empresa e também estendê-la, pelas mídias sociais, a todos os apaixonados por ônibus, no Brasil e em todo o mundo. A ação inclui também a distribuição de um papertoy (maquete de papel) de um ônibus para ser montado e decorado de maneira criativa pelos colaboradores e seus familiares e, posteriormente, ser postado nas mídias sociais por intermédio da hashtag #somosfeitosporvocês..
Fonte: Frota e Cia

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Exportações ignoram crise e crescem 7%, no principal terminal portuário do Amazonas

Mesmo o Brasil apresentando consequências da crise econômica em todos os setores da economia, o principal terminal portuário do Amazonas apresentou um aumento de 7% no volume de exportações, no segundo trimestre de 2015, se comparado aos três primeiros meses deste ano. O crescimento foi registrado pelo Grupo Chibatão, responsável por cerca de 80% de toda a carga movimentada no Estado.
No acumulado de abril a junho deste ano, o terminal realizou 774 movimentações (saídas do País) dentro da modalidade de exportação. Já no primeiro trimestre, o número chegou a 720, garantindo o aumento na movimentação do modal no Amazonas.
O embarque de cargas da modalidade cabotagem, que é a movimentação entre portos de um mesmo País, também sofreu leve aumento, no período, contrariando o período da economia brasileira. Enquanto no primeiro trimestre foram efetuadas 16,8 mil movimentações de cargas, o segundo registrou 16,9 mil.
De acordo com o diretor-executivo-geral do Grupo Chibatão, Jhony Fidelis, os investimentos em infraestrutura, realizados pela empresa, é um dos principais fatores para o bom desempenho na movimentação de cargas destinadas, mesmo no período de crise financeira.
“Com todos os investimentos realizados em nosso terminal portuário, houve aumento da capacidade marítima, o que permite receber navios de maior porte e ter mais agilidade no recebimento e liberação de cargas. Assim, melhorando o desempenho para o cliente, o grupo tem se esforçado para manter as movimentações ativas durante a crise”, explica Fidelis.
As exportações saídas de Manaus têm países da Ásia e América Latina como principais destinos. Já na cabotagem, atualmente, 55% é de mercadorias que entram em Manaus e os 45% restantes são mercadorias enviadas para o resto do País. “Hoje, nossos principais destinos são os portos de Pecém, no Ceará, Suape, em Pernambuco, Sepetiba, no Rio de Janeiro, Itajaí, em Santa Catarina, Paranaguá, no Paraná, e Rio Grande do Sul”, completa Fidelis.
 Fonte: Mundo Logística