Um dos equipamentos de manutenção de via mais modernos em operação
nas ferrovias brasileiras chegará à Estrada de Ferro Vitória a Minas
(EFVM) este ano. Conhecida como “renovadora de linha”, a máquina, que
custou US$ 13 milhões, faz a troca de dormentes e trilhos e a fixação da
linha férrea de forma automatizada e contínua. Com isso, as manutenções
programadas da EFVM passarão a ocorrer de forma ainda mais dinâmica.
Como resultado, há ganhos tanto em segurança quanto em produtividade na
Vitória a Minas.
A renovadora de linha que percorrerá a EFVM a partir deste ano será a
segunda máquina do tipo a operar em uma ferrovia brasileira. A
primeira, também adquirida pela Vale, foi implantada na Estrada de Ferro
Carajás (EFC) e é apenas um dos equipamentos utilizados pela mineradora
em sua malha como forma de garantir segurança, eficiência e
produtividade. Como parte das iniciativas voltadas a esse fim, a Vale
desenvolve ainda uma série de outras ações contínuas para reforçar, a
cada dia, a excelência e a segurança operacional em sua malha
ferroviária.
Raio X
Responsável por percorrer toda a linha em busca de eventuais falhas e
defeitos nos trilhos e nos demais componentes da via férrea, o Carro
Controle, que também integra o conjunto de máquinas utilizadas na
manutenção das ferrovias da Vale, detecta as anomalias encontradas ao
longo da malha e sinaliza os pontos onde há necessidade de manutenção. É
uma espécie de Raio X, que gera relatórios sobre as condições de via e
apresenta os locais onde é necessária uma ação direta.
Um outro exemplo de máquina de grande porte utilizada pela Vale na
manutenção de suas ferrovias é a desguarnecedora a vácuo. Como o próprio
nome sugere, o equipamento utiliza bombas a vácuo de alta potência para
fazer a limpeza de lastro por sucção. Um dos seus diferenciais é a
capacidade de alcançar pontos específicos da via que não podem ser
acessados por outros tipos de máquina. Inédita no Brasil e operada
somente pela Vale, custou US$ 2,5 milhões.
Também faz parte das aquisições feitas pela Vale nos últimos anos a
esmeriladora de AMV (Aparelho de Mudança de Via), equipamento que
permite a remoção de defeitos superficiais em trilhos e componentes de
AMV. Na prática, o equipamento melhora o contato da roda do trem com os
trilhos ferroviários e aumenta a vida útil desses componentes.
Sinalização
A Estrada de Ferro Vitória a Minas conta ainda com um complexo
sistema de controle de tráfego ferroviário dotado das mais avançadas
tecnologias disponíveis no mercado. Esses fatores garantem alta
capacidade de transporte, eficiência energética e segurança operacional
no transporte de pessoas e de cargas pelos seus 905 quilômetros de
extensão. Recentemente foram investidos mais de US$ 100 milhões na
modernização do sistema, que é composto de equipamentos de automação e
redes de dados e de voz que garantem a circulação ordenada e segura dos
mais de 70 trens que trafegam na EFVM diariamente.
“As ações contínuas que desenvolvemos, somadas aos investimentos em
tecnologia, fazem parte da nossa busca constante por uma operação cada
vez mais segura e eficiente”, declara o diretor da Estrada de Ferro
Vitória a Minas (EFVM), Carlos Quartieri.
EFVM
Considerada a ferrovia mais produtiva do Brasil e uma das mais
modernas do mundo graças aos investimentos em tecnologia e recursos
humanos, a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) tem 905 quilômetros
de extensão e transporta cerca de 40% de toda carga ferroviária do país.
Por ela circulam pelo menos 60 tipos de produtos, como minério de
ferro, aço, soja, carvão, calcário, entre outros.
Além de operar no transporte de cargas, pela EFVM passa o único trem
de passageiros do Brasil que percorre longas distâncias diariamente.
Durante o percurso, o passageiro tem à disposição belas paisagens,
história, comodidade e segurança.
Com o passar dos anos, as operações da EFVM foram modernizadas para
aumentar a eficiência, a capacidade, a produtividade e a segurança, essa
última trabalhada pela Vale por meio de ações de conscientização
realizadas junto às comunidades situadas ao longo da ferrovia durante
todo o ano.
Blitzen educativas em passagens em nível (locais onde há cruzamento
entre a ferrovia e as estradas), divulgação de dicas de segurança em
rádios e jornais, visitas de autoescolas às áreas da Vale e jogos
educativos nas comunidades fazem parte das atividades. Além disso,
empregados da mineradora que atuam na operação ferroviária realizam
palestras mensais em escolas de primeiro e segundo graus situadas ao
longo do trecho com o objetivo de conscientizar crianças, adolescentes e
adultos sobre a importância da convivência segura e harmônica com a
ferrovia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário