sexta-feira, 5 de julho de 2013

Investimentos em tecnologia garantem segurança e eficiência operacional das ferrovias da Vale

Um dos equipamentos de manutenção de via mais modernos em operação nas ferrovias brasileiras chegará à Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) este ano.  Conhecida como “renovadora de linha”, a máquina, que custou US$ 13 milhões, faz a troca de dormentes e trilhos e a fixação da linha férrea de forma automatizada e contínua. Com isso, as manutenções programadas da EFVM passarão a ocorrer de forma ainda mais dinâmica. Como resultado, há ganhos tanto em segurança quanto em produtividade na Vitória a Minas.

A renovadora de linha que percorrerá a EFVM a partir deste ano será a segunda máquina do tipo a operar em uma ferrovia brasileira. A primeira, também adquirida pela Vale, foi implantada na Estrada de Ferro Carajás (EFC) e é apenas um dos equipamentos utilizados pela mineradora em sua malha como forma de garantir segurança, eficiência e produtividade. Como parte das iniciativas voltadas a esse fim, a Vale desenvolve ainda uma série de outras ações contínuas para reforçar, a cada dia, a excelência e a segurança operacional em sua malha ferroviária.

Raio X
Responsável por percorrer toda a linha em busca de eventuais falhas e defeitos nos trilhos e nos demais componentes da via férrea, o Carro Controle, que também integra o conjunto de máquinas utilizadas na manutenção das ferrovias da Vale, detecta as anomalias encontradas ao longo da malha e sinaliza os pontos onde há necessidade de manutenção. É uma espécie de Raio X, que gera relatórios sobre as condições de via e apresenta os locais onde é necessária uma ação direta.

Um outro exemplo de máquina de grande porte utilizada pela Vale na manutenção de suas ferrovias é a desguarnecedora a vácuo. Como o próprio nome sugere, o equipamento utiliza bombas a vácuo de alta potência para fazer a limpeza de lastro por sucção. Um dos seus diferenciais é a capacidade de alcançar pontos específicos da via que não podem ser acessados por outros tipos de máquina. Inédita no Brasil e operada somente pela Vale, custou US$ 2,5 milhões.

Também faz parte das aquisições feitas pela Vale nos últimos anos a esmeriladora de AMV (Aparelho de Mudança de Via), equipamento que permite a remoção de defeitos superficiais em trilhos e componentes de AMV. Na prática, o equipamento melhora o contato da roda do trem com os trilhos ferroviários e aumenta a vida útil desses componentes.

Sinalização
A Estrada de Ferro Vitória a Minas conta ainda com um complexo sistema de controle de tráfego ferroviário dotado das mais avançadas tecnologias disponíveis no mercado. Esses fatores garantem alta capacidade de transporte, eficiência energética e segurança operacional no transporte de pessoas e de cargas pelos seus 905 quilômetros de extensão. Recentemente foram investidos mais de US$ 100 milhões na modernização do sistema, que é composto de equipamentos de automação e redes de dados e de voz que garantem a circulação ordenada e segura dos mais de 70 trens que trafegam na EFVM diariamente.

“As ações contínuas que desenvolvemos, somadas aos investimentos em tecnologia, fazem parte da nossa busca constante por uma operação cada vez mais segura e eficiente”, declara o diretor da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), Carlos Quartieri.

EFVM
Considerada a ferrovia mais produtiva do Brasil e uma das mais modernas do mundo graças aos investimentos em tecnologia e recursos humanos, a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) tem 905 quilômetros de extensão e transporta cerca de 40% de toda carga ferroviária do país. Por ela circulam pelo menos 60 tipos de produtos, como minério de ferro, aço, soja, carvão, calcário, entre outros.

Além de operar no transporte de cargas, pela EFVM passa o único trem de passageiros do Brasil que percorre longas distâncias diariamente. Durante o percurso, o passageiro tem à disposição belas paisagens, história, comodidade e segurança.

Com o passar dos anos, as operações da EFVM foram modernizadas para aumentar a eficiência, a capacidade, a produtividade e a segurança, essa última trabalhada pela Vale por meio de ações de conscientização realizadas junto às comunidades situadas ao longo da ferrovia durante todo o ano.
Blitzen educativas em passagens em nível (locais onde há cruzamento entre a ferrovia e as estradas), divulgação de dicas de segurança em rádios e jornais, visitas de autoescolas às áreas da Vale e jogos educativos nas comunidades fazem parte das atividades. Além disso, empregados da mineradora que atuam na operação ferroviária realizam palestras mensais em escolas de primeiro e segundo graus situadas ao longo do trecho com o objetivo de conscientizar crianças, adolescentes e adultos sobre a importância da convivência segura e harmônica com a ferrovia.

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