quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Logística enxuta ajuda a gerenciar custos industriais

No passado, a logística era conhecida como o transporte e a armazenagem de produtos e estava associada às operações militares em que os comandantes precisavam ter sob suas ordens uma equipe que assegurasse a disponibilidade, na hora  certa de equipamentos, alimentos, munição e socorro médico nos campos de batalha. Na antiga Grécia os militares com o título de Logistikas eram os responsáveis por garantir os recursos e suprimentos para a guerra.
Mais recentemente, segundo definição do Council of Logistics Management, 1991, logística refere-se ao processo de planejamento, implantação e controle eficaz do fluxo e da armazenagem de mercadorias, serviços e informações relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender as necessidades dos clientes. Ampliando o conceito e seus próprios objetivos, a logística é responsável por assegurar a disponibilidade do produto certo, na quantidade certa, em condições adequadas, no local certo, no momento certo, com o preço certo e para o cliente certo.
É necessário que o processo logístico comece pelo estudo, análise e compreensão do projeto ou do processo que precisa ser implantado e dos objetivos a serem atingidos, seguidos pelo planejamento e detalhamento das atividades tradicionais da logística, como: Planejamento de demanda, inventário, suprimentos e de produção; Manuseio de pedidos, ordens de produção e documentos de identificação; Processos de Importação, exportação e de armazenagem; Planejamento da Distribuição, etc.
As atividades logísticas podem ser classificadas em:
Atividades principais: Transporte, Gerenciamento de estoques, Processamento de pedidos e Definição dos níveis de serviço baseados nas reações dos clientes.
Atividades secundárias: Armazenagem, Manuseio de materiais e embalagem de proteção, Obtenção do necessário, Programação de produção, Manutenção de sistemas de informação, etc., dando suporte às atividades principais.
Estima-se que, em uma empresa industrial, os custos de produção giram em torno de 53% do total dos custos, enquanto os custos logísticos estão na ordem de 20%, ocupando o segundo lugar no ranking de todos os custos.
Portanto, gerir esses custos é crucial para a operação, isto é, os custos da existência do estoque, da armazenagem, do processamento das encomendas, os custos de transporte, etc. precisam ser continuamente reavaliados visando à competitividade e sobrevivência da empresa.
A logística integrada é constituída por três grupos de atividades, representando segmentos do processo:
Logística de suprimentos: refere-se às atividades de adquirir e receber os materiais necessários às operações.
Logística interna: refere-se às atividades de armazenar, manusear e transformar os materiais envolvidos na operação, exceto o ato de produzir.
Logística de distribuição: refere-se às atividades que se iniciam na expedição até a entrega do produto ao cliente final.
Quando esses três grupos de atividades estão operando de forma cooperativa, sincronizada, somando resultados e combatendo todo e qualquer desperdício de acordo com o princípio enxuto (lean), considerase que a logística está integrada. O termo enxuto como tradução de lean surgiu para adjetivar o sistema de produção desenvolvido pela Toyota nos anos 70. É enxuto porque requer menos esforços e custos para produzir mais, com menor custo e melhor qualidade, o que é possível através do combate a todo e qualquer desperdício. Tudo que não agrega valor é desperdício.
Com a aplicação dos conceitos lean aos serviços logísticos, criou-se a Logística Enxuta.
Na mesma linha de pensamento, se todos os departamentos da empresa conhecem as atividades logísticas envolvidas e necessárias para o sucesso da operação e estiverem trabalhando de forma cooperativa na aplicação dos conceitos lean, podemos conceituar que está ocorrendo a integração da empresa na logística.
A busca da competência logística requer mudança na atitude das pessoas envolvidas. Porém, com o desenvolvimento tecnológico atual, não é mais possível imaginar a realização desse trabalho sem o apoio de um sistema de gestão empresarial seguro, eficaz e completo como o Omega desenvolvido pela ABC71, possibilitando tomadas de decisões de forma eficaz.
Benefícios da integração na logística, segundo Walters:
·         Cooperação genuína entre todas as partes da cadeia logística, compartilhando informações e recursos, combatendo todo e qualquer desperdício;
·         Custos diminuídos, devido a previsões mais exatas, estoques menores, menos expedição, economia de escala e eliminação das atividades que não criam valor;
·         Melhoria no desempenho, maior produtividade e prioridades racionais;
·         Melhoria no fluxo de produtos, com movimentos mais rápidos e confiáveis;
·         Maior flexibilidade e rapidez de reação às condições de mudança;
·         Procedimentos padronizados, tornando-se rotina e bem praticados, com menor duplicidade de esforço e planejamento;
·         Qualidade de confiança e menos inspeções, com programas de Gestão de Qualidade integrados.
Cabe ao gestor conhecer e extrair o pleno potencial do ERP utilizado, visando perpetuar de forma lucrativa a instituição no mercado. Podemos afirmar que o uso adequado das funcionalidades da solução de gestão, ferramentas valiosas para gerenciar o que, quando e quanto comprar ou produzir considerando a capacidade atual e planejando a capacidade futura, ainda é a melhor estratégia para atingir o objetivo citado acima.
Além disso, é imprescindível o suporte administrativo e financeiro fornecido pelo sistema de gestão como forma de controlar e conferir os resultados em processo.
Fonte:nei.com.br

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