O
setor de distribuição segue uma crescente e ininterrupta modernização
tecnológica. Os investimentos em TI são extremamente necessários para
que os distribuidores acompanhem, deem suporte e surpreendam a
indústria, atendendo às necessidades dos varejistas (de todos os portes)
e a demanda imediata de consumidores exigentes.
Para
suprir toda essa cadeia, sem dúvida, é essencial o uso de tecnologias
que interajam com todos os segmentos envolvidos e garantam a melhor
eficiência, agilidade e comunicação entre as diversas áreas. Outro ponto
importante é a qualidade dos serviços prestados e oferecidos aos
consumidores finais. Por isso, os distribuidores devem, sempre, estar
atentos às tecnologias que melhor atendam as necessidades tanto
imediatas como as de longo prazo.
Existem
diversas soluções e novas tecnologias, mas deve-se confiar nas
ferramentas que trarão maiores benefícios e rentabilidade ao serviço.
Assim, é importante que se analise todo o processo e se opte por
investimentos que atendam a realidade do mercado. Das diversas
necessidades para o uso de soluções tecnológicas por distribuidores,
listo cinco das mais importantes para o setor:
·Grandes volumes: o
distribuidor passou a trabalhar com um número maior de pedidos e,
consequentemente, multiplicaram também as diversas variáveis comerciais,
financeiras e logísticas que transitam diariamente nestas empresas e
precisam fluir com velocidade. Com isso, o uso de soluções de TI é
imprescindível para o bom funcionamento deste elo entre a indústria e o
varejo;
·Prazos e margens estreitos:
o crescimento no número de pedidos trouxe também uma maior exigência
por agilidade na entrega. Afinal, o varejista reduziu o volume dos
pedidos para não trabalhar com estoque, logo, atraso na entrega
significa ruptura na gôndola. A competitividade entre as marcas também
aumentou, obrigando o distribuidor a trabalhar com margens ainda mais
apertadas para garantir o giro no PDV. Estas duas funções só podem ser
realizadas com sucesso apoiadas em soluções de TI muito ajustadas.
·Pedidos fracionados: o
mercado se transformou para atender a demanda dos consumidores, que
hoje compram de forma mais fracionada, ou seja, há um maior número de
compras dos consumidores, porém em menor quantidade de itens. Com isso,
os distribuidores passam a ter mais e menores pedidos do varejo. Toda
essa dinâmica do mercado exige processos mais rigorosos na movimentação
física dos produtos, com logística inteligente, apoiada em informação
ágil e precisa.
·KPIs (Key Performance Indicator) mais rigorosos: os
indicadores de desempenho exigidos dos distribuidores estão cada vez
mais abrangentes e rigorosos, o que demanda níveis de serviço nunca
antes praticados. O antigo sell in (venda da indústria ao
distribuidor) como indicador de performance foi gradualmente substituído
por uma série de KPIs que, além do sell out (venda para o
varejista), medem todos os aspectos importantes do processo de
abastecimento. Este controle e acompanhamento requerem informação
precisa em cada etapa do processo. Assim, a tecnologia permite que o
distribuidor controle e apresente à indústria os níveis de serviço
esperados.
·Meritocracia: e
por fim, temos a meritocracia, que nada mais é do que o reconhecimento
da equipe que efetiva o processo de distribuição. A tecnologia, nesta
ocasião, tem o papel de auxiliar na medição e no acompanhamento das
ações, institucionais e motivacionais, para o bom desempenho final da
empresa.
Dessa
forma, é necessário que os distribuidores se atentem a todas as etapas
do negócio e de como a tecnologia pode ajudar a deixar todo o processo
mais simples e dinâmico. Afinal, o setor, junto à indústria e o varejo,
tem um importante papel na economia brasileira.
Disponível em <http://www.administradores.com.br>
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