TGW se instalou no País em 2011 e fortalece operações para ampliar sua cartela de clientes brasileiros em projetos de automação de centros de distribuição e armazéns para a indústria, transportadoras e operadores logísticos. Empresa quer disseminar a prática da automação como ganho estratégico para prestadores de serviços logísticos
A TGW é uma empresa austríaca que está há cerca de dois anos
no Brasil com o objetivo de projetar, produzir e instalar equipamentos
de movimentação de cargas e automação para centros de distribuição e
armazéns, como sorters e outros equipamentos para utilização em linhas
de separação, armazenagem vertical automatizada, cross-docking
consolidação e expedição de cargas.
Segundo
o diretor da empresa no Brasil, Philipos Kokkinos, a TGW se instalou no
País no final de 2011, por meio de uma joint-venture com uma empresa
nacional, e, desde o início de 2013, opera sozinha no mercado
brasileiro. “Temos foco em operações integradas para a logística
realizamos aproximadamente 400 projetos por ano em automação total ou
parcial de centros de distribuição e armazéns para os segmentos de
vestuário, varejo, alimentos e bebidas, e-commerce entre outros”, diz o
executivo.
Ele conta que os equipamentos desenvolvidos pela marca, que vão desde
transportadores para caixas e pallets até miniloads, shuttles,
transelevadores e sistemas de sortimento volumes, fazem parte do
portfólio de uma empresa tradicional, que foi fundada em 1969 e que se
destaca internacionalmente neste mercado. “A TGW foi fundada há 44 anos
na Áustria com o objetivo de se tornar um líder internacional de seu
segmento. Recentemente, abriu novas plantas na Turquia, China, Suíça,
Dinamarca e Brasil e pretende estar nos principais mercados
internacionais até 2015”, revela Kokkinos, que informa os resultados
mais recentes da companhia: “No ano fiscal 2011/2012, a TGW gerou uma
receita de mais de 362,3 milhões de Euros. Este é um crescimento de 22%
comparado ao ano anterior. Considerando o ano passado, a TGW cresceu
outros 34%”, diz.
No Brasil, a empresa conta com estrutura completa para atender aos
mercados e sua sede no ABC Paulista conta com amplo espaço para as
atividades industriais, de manutenção e atendimento aos clientes,
localizado em Diadema. Entre as missões da empresa no Brasil, além das
metas comerciais, está o objetivo de disseminar a automação às
transportadores e empresas de logística, como forma de reduzir perdas e
aumentar a receita, por meio da redução do contato humano e, por
consequência, dos erros, e da maior aferição das cargas.
“A automação permite que a triagem dos volumes ocorra de modo
organizado dentro do terminal, com total controle do processo. Além
disso, traz uma redução significativa da jornada de trabalho dos
operadores do terminal, principalmente das horas extras para atender os
picos operacionais, uma redução de avarias e extravios por causa do
contato humano e, por fim, permite acesso às informações de cada volume,
como confirmação na doca de saída e aferição de peso e volume, o que
possibilita a redução da perda de receita por peso e volume não
declarado”, diz o diretor da TGW.
Dentre as aferições realizadas em centros de distribuição com
automação, a cubagem e a pesagem dos volumes entram no foco dos
transportadores, principalmente para as empresas que operam a carga
fracionada. Segundo a TGW, existem estudos que comprovam que os volumes
transportados pelas empresas apresentam, em média, um peso declarado 20%
menor do que o peso real. Tal diferença de informação pode trazer
custos extras para a transportadora, fato que pode ser evitado com o uso
de equipamentos de pesagem dentro da operação. Kokkinos lembra que, em
armazéns automatizados e em operações que utilizam equipamentos como os
citados acima, todas as informações da carga são disponibilizadas online
no sistema, dando à empresa subsídios para decisões como o tipo do
veículo a ser utilizado para aquele transporte e quais tripulações
deverão ser acionadas, evitando que alguns parâmetros sejam excedidos e
evitando que o volume ou o peso excedam a capacidade do caminhão.
O retorno do investimento em um projeto de automação para um centro
logístico ou de distribuição depende de uma série de fatores, como
porcentagem de volumes que podem ser transportados pelo sistema,
quantidade de caixas movimentadas por ano, porcentagem de peso não
declarado entre outros. “Estimamos que o ROI para um terminal que
movimente cerca de 60.000 volumes por dia e com parcela de 85% do total
de volumes transportáveis no sistema seja de 12 a 18 meses”, diz
Kokkinos.
Diferenciais
Sabedor do crescente interesse dos transportadores brasileiros por
sistemas de automação e ciente do grande número de players atualmente em
atividade no segmento, Philipos conta um pouco sobre os diferenciais
dos equipamentos e projetos da TGW: “Produzimos mais de 500 miniloads
por ano e cerca de 150 km de esteiras transportadoras. Os equipamentos
são padronizados, de construção modular e projetados para que haja menor
consumo de energia e o mínimo de manutenção, gerando benefícios
adicionais para os clientes como alta disponibilidade e redução do custo
fixo. Além disso, os projetos, na sua fase de venda, são conceituados
depois de um estudo aprofundado dos parâmetros de projeto análise das
características operacionais, que variam de projeto a projeto. Somente
depois deste entendimento dos requisitos do projeto é que iniciamos a
elaboração de layouts e especificações dos equipamentos e controles,
consolidados em uma proposta técnica e comercial”, finaliza o executivo
da TGW.
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