A Confederação Nacional do Comércio (CNC), ao lado de empresas e
entidades, entregou, na última quarta-feira (12), proposta do varejo
para a logística reversa de eletroeletrônicos ao Ministério do Meio
Ambiente. O documento foi apresentado em atenção ao edital lançado pelo
governo para receber propostas de implantação de sistemas de logística
reversa.
A proposta tem apoio da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio SP). "A logística reversa de eletroeletrônicos trará grandes benefícios para a sociedade, já que esse tipo de resíduo contém elementos tóxicos e representa risco à saúde pública quando descartado de forma indevida", explica José Goldemberg, presidente do Conselho de Sustentabilidade da Fecomercio SP.
O material desenvolvido define os pilares defendidos pelo comércio para a operacionalização do sistema de logística reversa. Uma das propostas é instituir contribuição para um fundo de custeio. Outro ponto é a criação de sistema híbrido que garanta diversos tipos de coleta, entre elas Postos de Entrega Permanentes e Eventuais. A ideia é criar um sistema com diversas opções, independentemente do sistema público de coleta, mas com possibilidade de eventual integração.
Para a gestão do sistema foi sugerida a formação de associação civil sem fins lucrativos, com finalidade de administrar o fundo e elaborar o mapa de implantação do projeto. O comércio defende também que os resíduos eletroeletrônicos não sejam considerados perigosos, quando mantidas as condições semelhantes às de uso, para que seja permitido o recebimento e o deslocamento independentemente de autorizações especiais.
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